Bolas de Berlim

Entusiasmada pela aquisição da bimby e andando a cuscar noutros blogs de culinária, em especial de uma amiga a Luisa Alexandra (que tem um blog simplesmente fantástico), vi a sua dificuldade de fazer as Bolas de Berlim, perguntei á minha mãe a receita dela (tem vários volumes da Teleculinária (os primeiros ) têm mais de trinta anos e vem a receita original com um passo a passo muito elucidativo. Ora gulosa como sou meti mãos á obra. Só posso dizer que dá imenso trabalho, mas vale bem a pena. São óptimas e ficaram tal e qual as das pastelarias. Escusado será dizer que duraram pouco tempo. Qualquer dia com coragem lá volto a fazer mais...

Ora então cá vai a receitinha. A primeira parte fiz na Bimby, mas após o primeiro processo de levedação já foi feito tudo á mão.

meio quilo de farinha de trigo e mais alguma para polvilhar

30 gr de fermento de padeiro ( para melhores resultados é mesmo o fermento de padeiro fresco e não as saquetas)

sal q.b.

125 gr de margarina

150 gr de açúcar

raspa do vidrado de uma laranja ou limão

3 ovos

1/2 dl de leite morno

óleo q.b. para fritar

canela e açúcar para polvilhar na proporção de 5 colheres de açúcar para 1 de canela moída

O processo de amassar é idêntico ao do bolo rei e do folar. Ou seja, deitar a farinha numa superficie abrir uma cavidade no centro e deitar o fermento de padeiro e o leite, amassar com um pouco de farinha e deixar levedar um pouco (deixei quase 1 hora).

Depois do fermento ter crescido, retire do meio da farinha e amasse aí o açúcar com a margarina e a raspa de limão ou laranja, depois de muito bem amassados, juntar o fermento o sal e os ovos um a um e amassando entre cada um.

Continuar a amassar até tudo estar muito bem ligado e até que a massa se descole da mesa ou das paredes do recipiente. Se necessário ir polvilhando com farinha.

Forme uma bola e deixar levedar até crescer praticamente para o dobro (deixei durante a noite, pois deu-me para fazer isto depois do jantar). De manhã quando cheguei não estava no dobro mas sim no triplo....

Amassar um pouco (só para tirar o ar) e cortar em pequenas porções (cortei com a ajuda do copo da bimby).

Colocar num tabuleiro ou numa mesa polvilhadas com farinha (tapar com um pano e deixar levedar novamente).

Depois de terem crescido bastante, frite-as em óleo pouco quente e lentamente, virando-as de vez em quando para que fritem por igual, ao fritar as bolas ainda crescem mais!!!!!

Depois de fritas escorrer sobre papel absorvente e polvilhar com o açúcar e a canela e se quiser rechear com o creme de pasteleiro.

Agora a versão bimby (aqui tive a ajuda da Luisa Alexandra)

No copo da Bimby colocar os ingredientes para a primeira massa (a do fermento) mistura-se 30 segundos velocidade 4.

Adiciona-se o leite levemente aquecido (aqueci no microondas), programa-se 1 minuto, velocidade 6. Depois 3 minutos, velocidade espiga. Retira-se a massa e reserva-se tapada, em local quente, para que dobre de volume.

Agora a segunda massa; no copo da Bimby coloca-se o açúcar com a margarina e a raspa de limão. Programa-se 1 minuto, velocidade 5. Junta-se depois a primeira massa, a restante farinha e o sal e programa-se 50 segundos, velocidade 4. Deixa-se a máquina a trabalhar (reduz-se um pouco a velocidade) e vai-se juntando os ovos um a um, se necessário ir aumentando o tempo, pois convem colocar o ovo só após o primeiro ter sido totalmente integrado na massa. Aumentamos para a velocidade 5 durante mais 1 minuto. Depois 3 minutos na velocidade espiga.

Retira-se e prossegue-se da forma descrita anteriormente.

Aqui o aspecto interior, ficam de aparência igual ás das pastelarias, super fôfas e de sabor (segundo os experts provadores tambem).

Estas foram as que sobraram no dia seguinte (esta massa rende imenso), como já estava cansada de tanto fritar ainda guardei massa no congelador para uma próxima oportunidade) qualquer dia vou ver se resulta.

É como digo dá trabalho mas vale imenso a pena.